Nossos fantasmas na porta
Pare.
Com a canção melosa.
As lembranças a noite.
Esqueça.
Todas as histórias.
Os telefonemas sem fim, escondidos.
Na próxima linha, talvez, encontre o que perdeu.
E de repente, todas as coisas voltem aos seus lugares.
Por muito tempo tentei entender...
Estou de luto,
não se acomode em minhas memórias tristes.
No fim,
todas as verdades aparecem,
e as promessas que se quebraram, resistem.
E quando dormir,
esqueça os fantasmas que batem a porta.
Agarre firme as suas fotografias.
E reze para que um dia passe,
como passou para mim,
e eu continuo de luto.
Segure-se firme as promessas quebradas.
Segure-se firme as mentiras que foram ditas.
Segure-se firme em qualquer ponta de esperança.
E um dia, logo, talvez, nunca seja como foi.
E você, talvez, continue de luto também.