Os meus fantasmas
Trilhas, anos e todas coisas que vivi
Sorrisos, amores e muito que ganhei
Envergonham se ao pouco que perdi
Temores e fraquezas que me prenderam
Como fantasmas nocturnos de minha recriação
Entraram pelos esporos peludos e consumiram
As pujanças da minha alma amortecida
Variações constantes de prever e temer
Mil recaídas numa noite adormecida
Partidas mal jogadas ou repartidas
Entre fiascos, hesitações e abatimentos
Dum cômputo de insegurança e perdas,
Fantasmas denegridos dos meus caminhos
Que na futilidade extrema vão se afogar
A cada passo que me distancia dos meus sonhos
De amar, andar, cantar e viver…