Rasgando o peito
Rasgando o peito.
É assim, desse jeito.
expulsando qualquer resquício,
dispersando o desperdício,
realizando a faxina.
A dor que ainda dilacera
nada mais espera, precisa sair.
Um amor que não sabe ficar,
por não ter achado seu lugar,
precisa, urgentemente, partir.
Amarga sina.
E aquilo que não posso conter,
desprendendo de meu sofrer,
há de ser consumado
em cada pranto derramado.
A lágrima ensina.