EPOPÉIA ANÔNIMA canto 2 - Amargura
Canto 2 – Amargura
A vida humana é triste, e triste até demais
e por todo o meu trajeto nunca me deixaram em paz.
Por que, pergunto eu, tudo isso aconteceu
e a gente não consegue prever e prevenir?
Por que os nossos sonhos vivem a naufragar
e um devir bisonho aguarda a ti e eu...
Não me entenda mal, não vejo porque rir...
se a lágrima me fosse fácil, estaria a chorar...
Há nas ciladas da vida qualquer coisa desleal
como se os gênios do destino só quisessem o meu mal.
E apesar dos desatinos ainda me resta a Fé
e por ela sigo em frente mesmo em meio ao vendaval
e à lembrança amarga de tudo que afinal
perdeu-se no passado atroz, mas permaneço em pé...
imerso em pensamentos confusos, remorso e saudade,
sofrimento, compaixão, mágoa e busca da verdade...
Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.
Canto 2 – Amargura
A vida humana é triste, e triste até demais
e por todo o meu trajeto nunca me deixaram em paz.
Por que, pergunto eu, tudo isso aconteceu
e a gente não consegue prever e prevenir?
Por que os nossos sonhos vivem a naufragar
e um devir bisonho aguarda a ti e eu...
Não me entenda mal, não vejo porque rir...
se a lágrima me fosse fácil, estaria a chorar...
Há nas ciladas da vida qualquer coisa desleal
como se os gênios do destino só quisessem o meu mal.
E apesar dos desatinos ainda me resta a Fé
e por ela sigo em frente mesmo em meio ao vendaval
e à lembrança amarga de tudo que afinal
perdeu-se no passado atroz, mas permaneço em pé...
imerso em pensamentos confusos, remorso e saudade,
sofrimento, compaixão, mágoa e busca da verdade...
Rio de Janeiro, 4 de março de 2017.