Sombras do passado...
Nenhuma hora fica vaga...
Todo o meu corpo tremeu...
Um horizonte negro se estendeu
Vi sua estrela brilhar como espada,
Numa luta ferrenha feriu meu coração,
Em brancas nuvens, o sol se escondeu,
Mais seus raios fulgindo na estrada,
Galguei como nunca, meu cavalo alado,
Para resolver minhas emoções não fiquei calado...
Bradei aos quatros cantos, fugi... Ninguém me ouviu...
Galopei como nunca pelos prados...
Ao sabor do luar, vi miragens, sombras do passado...
De novo a me seguir, me ferindo o coração...
Vindo você com seu poder interferindo no meu viver,
Como num sonho mau você voltou,
Sua espada atravessou outra vez,
Partiu o meu coração, me abateu,
Contaminou-me... ardil...
Cláudio Domingos Borges