Visão.

Sou a pena da ave galinácea'

O espinho de ponta quebrada,

Saindo pelo lado de fora.

A aorta cortada do coração.

O desespero da inquietação'

As vezes ferido as vezes perdoado.

Mas, sempre abençoado na ação.

Passando no tempo da libélula.

Ó Senhor, sou teu anjo caído'

Cá, minha louca visão é estagnada'

Entre as vestes da prostituta.

Nos orifícios da pele escamada'

Cavalgando o pecado submisso.

Quem dera, não olhar mais para trás.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/02/2017
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