Visão.
Sou a pena da ave galinácea'
O espinho de ponta quebrada,
Saindo pelo lado de fora.
A aorta cortada do coração.
O desespero da inquietação'
As vezes ferido as vezes perdoado.
Mas, sempre abençoado na ação.
Passando no tempo da libélula.
Ó Senhor, sou teu anjo caído'
Cá, minha louca visão é estagnada'
Entre as vestes da prostituta.
Nos orifícios da pele escamada'
Cavalgando o pecado submisso.
Quem dera, não olhar mais para trás.