Um porquê
Não fujas agora!
Senta aqui junto de mim,
Tem calma...
É a verdade que procuro
E se for ela quem bate à porta,
É melhor deixar que entre, por favor...
Ainda que seja dura,
Que me sangre por dentro,
Que me fira a alma...
Ainda que seja pra machucar,
É somente ela
Que almejo encontrar...
Não sou masoquista,
Como me julgas...
Mas, prefiro essa dor aguda, profunda,
Dessas que transpassam a carne
E que, mesmo passageira,
Fazem tremendo estrago,
Mas que deixam bem claro,
Um motivo, um porquê...
Que ficar sentindo
Essa dor latente, fria, vazia,
Que não me diz direito a que vem,
Mas que parece ser eterna
E só faz doer...
Senta aqui junto de mim,
Tem calma...
É a verdade que procuro
E se for ela quem bate à porta,
É melhor deixar que entre, por favor...
Ainda que seja dura,
Que me sangre por dentro,
Que me fira a alma...
Ainda que seja pra machucar,
É somente ela
Que almejo encontrar...
Não sou masoquista,
Como me julgas...
Mas, prefiro essa dor aguda, profunda,
Dessas que transpassam a carne
E que, mesmo passageira,
Fazem tremendo estrago,
Mas que deixam bem claro,
Um motivo, um porquê...
Que ficar sentindo
Essa dor latente, fria, vazia,
Que não me diz direito a que vem,
Mas que parece ser eterna
E só faz doer...