"O que me resta"
"O que me resta"
Momentos como estes tornam a voltar
pesadelos nunca me deixam
só o risco me contrai
Desce pela nuca
enquanto a alma me apressa na angustia
Passar por desejos inesperados
é como se chovesse no molhado
Subo na montanha ingrime
tombo sem pensar uma só vez
Será possível morrer de queda tão alta
e no final partir em tão débil ignorância?
Possível o é sem ter meios para fortalecer
tamanha incoerência lança no vazio
o que pouco me restou da alma.
Escrito por Marlene Luiz. em agosto de 2015.