"O que me resta"

"O que me resta"

Momentos como estes tornam a voltar

pesadelos nunca me deixam

só o risco me contrai

Desce pela nuca

enquanto a alma me apressa na angustia

Passar por desejos inesperados

é como se chovesse no molhado

Subo na montanha ingrime

tombo sem pensar uma só vez

Será possível morrer de queda tão alta

e no final partir em tão débil ignorância?

Possível o é sem ter meios para fortalecer

tamanha incoerência lança no vazio

o que pouco me restou da alma.

Escrito por Marlene Luiz. em agosto de 2015.

Marlene Luiz
Enviado por Marlene Luiz em 08/02/2017
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