Desalento...
É sempre assim,
Cada vez que me entristeço...
Toda vez que me permito
Viver um sentimento,
Deixo-me à mercê do vento,
E depois,
Só me resta, resignada,
Aceitar meu ressentimento...
É sempre assim
Cada vez que me entrego...
Ora, meus lábios são só desejos,
Ora, de meus olhos,
Lágrimas grossas
Invadem minha rosto,
Encharcam de dor
Meu colo, meu vestido...
Quem sabe um dia
Eu aprenda
A recolher-me de mim,
Ficar mais ausente,
A cada suspeita
De novo desalento...
Mas é impossível ser assim,
A intensidade,
Há muito tempo
Se enraizou em mim...
É sempre assim,
Cada vez que me entristeço...
Toda vez que me permito
Viver um sentimento,
Deixo-me à mercê do vento,
E depois,
Só me resta, resignada,
Aceitar meu ressentimento...
É sempre assim
Cada vez que me entrego...
Ora, meus lábios são só desejos,
Ora, de meus olhos,
Lágrimas grossas
Invadem minha rosto,
Encharcam de dor
Meu colo, meu vestido...
Quem sabe um dia
Eu aprenda
A recolher-me de mim,
Ficar mais ausente,
A cada suspeita
De novo desalento...
Mas é impossível ser assim,
A intensidade,
Há muito tempo
Se enraizou em mim...