Enfermo.

Senil e cova de face abutre

E entre as asas sobre as águas

O pranto de resquício lunar

Largo é o abismo da insanidade.

Talhando o âmago de orifícios

Soltando manchas entre os pulmões

E num mais, pela minha imperfeição.

Sobre a remota dita tristeza.

Tão ei, num mundo anil malsofrido

Quem dera, quem dera, a foice infernal

Feito as falésias das estrelas.

Atravessasse, nuances descabidos

Procurando luz entre os moribundos.

Arrancando, o meu coração enfermo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/02/2017
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