Palavras que ferem
Agudas espadas de mágoas fincadas no peito e na mente, na alma doente, na dor imponente de um eu impotente. Amor que se vai, escorre e cai entre os dedos... ao chão.
Palavras que ferem, referem e cortam, ao abismo transportam, desejos abortam nas noites geladas ao cair das caladas, cruzando madrugadas com os sonhos em vão.
Palavras que ferem e aderem meu eu, ser de vazios e sonhos em vão. Desejos, já não.