O jardineiro

Toda manhã o jardineiro

atravessava aquele nevoeiro

para o seu jardim regar e

suas mágoas alimentar

Plantando tristeza

e colhendo decepção

seguia o jardineiro

em seu jardim de solidão

A luz do sol ali batia

mas logo era absorvida por aquela escuridão

um jardim escasso de luz e alegria

lutando por um pingo de luz naquela multidão

Sem pássaros a cantar

coberto sob o véu do silêncio

ficava o jardineiro executando seu ofício

até o sol ali não mais estar.

R J Ferreira
Enviado por R J Ferreira em 19/12/2016
Reeditado em 19/12/2016
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