NÃO FAZ DE CONTA
Não vou cantar Minhas cartas de dor
Vem à noite e eu não me canso
Eu te espero feito criança, ansioso e duvidoso.
Sem teu cheiro de sempre
Uma lagrima de silencio
Dor de noite feito um entalo
Angustia vem, não vai, quer ficar.
Seus olhos fogem teu sorriso, cansa.
Sem hora, sem sonho, sem ar.
Cansa-me, não cansa, prende-me e não livra.
Meus olhos que parece fazer de conta
Vejo tão perto, estando tão longe.
Seus olhos confundem meu chão.
Pinga meu sangue no seu.