PARA ESQUECER

Enquanto tão sozinho caminhava

quando comigo não estava...

Que saudades...Sentimento que não dilui...

Quantas vezes por seu nome chamava,

quantas vezes então chorava,

hoje penso,o quanto louco fui...

No aconchego dessa cama

minha alma não mais reclama,

ao me ver,deitado de bruços...

Lembro,daquela vida que levava,

da luta,que com tristeza travava

sem saudades...Recordo os soluços...

Agora,já não sei mais o que faço,

não sei onde começou o meu fracasso,

nem onde morreu o meu viver...

Só sei que não adiantou minha luta,

aos poucos a solidão me executa,

não tenho mais forças,para esquecer...

Já a tempo,que isso dura,

me deixa bem perto da loucura

tristeza,que não quer o meu desquite...

Deixando-me viver nesse martírio,

sua missão e me levar ao delírio

e vai conseguir...Estou no limite...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 29/07/2007
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