O sol a entrar janela adentro.
Seus olhos a entrar pelo meu corpo adentro.
E um silêncio rasgando a tarde que sangrava.
O sol morrendo numa cor lírica
alaranjada, rubra, violeta
e depois quando véu da noite
finalmente caiu...
Só enxergava a luz de seu espírito...
a sua vivacidade latente,
inscrita nos gestos contidos...
comportada nas vestes talares
Há milhões de rituais ocorrendo.
Alguns em silêncio.
Outros ruidosos.
Há a cumplicidade dos homicidas.
Há o segredo dos alquimistas.
Há o mistério dos mágicos.
Mas somente a poesia,
mata, metaboliza e encanta...
tudo ao mesmo tempo... e,
está no sangue,
está nos olhos
e nos rituais.
Tingida em cada símbolo,
entoada em cada fonema,
como se fosse possível conhecer
o infinito...
deslindar os paradoxos
e brincar de ser provisoriamente
eterno
enquanto somos
apenas mortais.
Seus olhos a entrar pelo meu corpo adentro.
E um silêncio rasgando a tarde que sangrava.
O sol morrendo numa cor lírica
alaranjada, rubra, violeta
e depois quando véu da noite
finalmente caiu...
Só enxergava a luz de seu espírito...
a sua vivacidade latente,
inscrita nos gestos contidos...
comportada nas vestes talares
Há milhões de rituais ocorrendo.
Alguns em silêncio.
Outros ruidosos.
Há a cumplicidade dos homicidas.
Há o segredo dos alquimistas.
Há o mistério dos mágicos.
Mas somente a poesia,
mata, metaboliza e encanta...
tudo ao mesmo tempo... e,
está no sangue,
está nos olhos
e nos rituais.
Tingida em cada símbolo,
entoada em cada fonema,
como se fosse possível conhecer
o infinito...
deslindar os paradoxos
e brincar de ser provisoriamente
eterno
enquanto somos
apenas mortais.