Jogo da vida
Jogo da vida
Começa à cada dia
Uma nova partida
Do jogo da vida
De idas e vidas
De lágrimas perdidas
Pelas dores do mundo
Onde choras no oculto
Longe dos olhos amigos
Que nada traz consolo
Do amor perdido
Onde à vida perde à graça
Deixa de ter sentido
Onde à vida da às cartas
Do baralho confuso
Desde amor perdido
Da saudade, das gargalhadas
Com amigos de mãos dadas na Praça das alegrias e juras de amor
Dos beijos ao luar
Do seu jeito de me olhar
Do seu perfume que em mim deixou
Que mesmo o poder do tempo
Jamais se apagou
Da mais profunda dor que sentir
Na vida ficar longe de ti
Te perder meu amor
Foi a coisa mais desatinada
Que meu coração experimentou
Foi dor que corrói à alma
Como açoite dada no lombo
Pelas mãos cruéis do feitor
Cortando profundamente
À carne expondo os ossos
Indiscriminadamente a minha dor
Viverei mil anos e mais um milhão de vidas pra entender
O jogo da vida que sem você
Amor da minha vida
Jamais passarei de uma sombra
Um pobre diabo largado
Abandonado sozinho
Ao relento no frio
Frustrado escondendo-me
Do mundo debaixo do cobertor...
Ricardo do Lago Matos