Todos os prantos

E todos os meus olhos choram,

os do peito,

os dos passos,

os das mãos,

os da cara,

os do corpo,

os de fora,

os de dentro da alma.

E todo o pranto o dou

e sendo assim eu também sou

esse pranto lavado,

belo e triste,

alvo e claro,

sai do bafo e do tártaro

que meu peito gosta de sentir,

quando ri de mim,

a chorar dos outros...