Seara.
Colaborando com o meu sofrimento'
Sem brilho, sem cores, sem seara.
Tendendo o espírito sem amor.
A tarde, procurando a escuridão.
Enfeitando meu corpo de crisálida,
Oh, que dor, terei, sem teu semblante;
Culpando a cálida estação.
Entre os anjos tecendo a solidão.
Esta fascinação, me vem, na inquietação.
Mas, o que te acontecerá depois"
Procurando meus prantos com razão!
Se, brota dum teso entristecido.
-Dando-me você, por mais alguns dias.
Sem vida, sem mim, ó meu breve amor.