CARENTE
Quando de mim te vais assim
Sem avisar,
Deixas-me tão oca, tão carente,
Tão vazia, tão solta,
Pareço despida, incompleta,
Sei lá...
Saio às ruas
Num silêncio dolorido e profundo
Em busca de qualquer coisa que,
Por um acaso do destino ou segundo,
Esteja direcionado a mim...
Olho para o tempo,
Procuro-te pelo espaço,
Sigo em busca de um sorriso,
Um afago, um movimento,
Qualquer que seja o sentimento
Que denuncie,
Que, em algum momento,
Tu também estivestes aqui...
Mas, tudo o que encontro
É lamento, solidão, abandono...
Consternada, volto para casa,
Lágrimas escorrem pelo rosto,
Busco por uma palavra, um consolo,
Mas tudo que encontro é o conforto,
Do luar, que, em meio a um céu estrelado,
Sem qualquer noção de meu sofrimento,
Lindo, parece sorrir pra mim...
A ele, lanço aquele olhar carente,
Aguardando uma resposta,
Um brilho diferente,
Que denuncie que meu dilema
Finalmente tenha chegado ao fim...
Mas não chega...
Sofro ao entender que,
Não é que tu não estás mais aqui...
Tu nunca estivestes!
Pois no fundo, sempre soubestes,
Que eras impossível pra mim...
Quando de mim te vais assim
Sem avisar,
Deixas-me tão oca, tão carente,
Tão vazia, tão solta,
Pareço despida, incompleta,
Sei lá...
Saio às ruas
Num silêncio dolorido e profundo
Em busca de qualquer coisa que,
Por um acaso do destino ou segundo,
Esteja direcionado a mim...
Olho para o tempo,
Procuro-te pelo espaço,
Sigo em busca de um sorriso,
Um afago, um movimento,
Qualquer que seja o sentimento
Que denuncie,
Que, em algum momento,
Tu também estivestes aqui...
Mas, tudo o que encontro
É lamento, solidão, abandono...
Consternada, volto para casa,
Lágrimas escorrem pelo rosto,
Busco por uma palavra, um consolo,
Mas tudo que encontro é o conforto,
Do luar, que, em meio a um céu estrelado,
Sem qualquer noção de meu sofrimento,
Lindo, parece sorrir pra mim...
A ele, lanço aquele olhar carente,
Aguardando uma resposta,
Um brilho diferente,
Que denuncie que meu dilema
Finalmente tenha chegado ao fim...
Mas não chega...
Sofro ao entender que,
Não é que tu não estás mais aqui...
Tu nunca estivestes!
Pois no fundo, sempre soubestes,
Que eras impossível pra mim...