A última das estradas
Numa estrada sem fim
Meus sonhos correm de mim
Em um mundo cercado de ilusões
E engolido em sombras
Eu sou o derradeiro a morrer
Ouvindo no silêncio da minha mente
Seus gritos a crescer
Em corredores vazios de lembranças
Vejo um a um desaparecer
Ficando sozinho outra vez
Nessa terra de ninguém
Algemado com meus arrependimentos
Abandonado na última das cavernas
Imaginando se algum dia compreenderam meus pensamentos...
Talvez em algum momento quando as cores da vida voltarem a surgir e o preto e branco do meu mundo se tornar apenas folhas riscadas de grafite.