Me diz você, Sofia.
E se ainda é, Sofia?
O quanto ainda é?
Entre as diversas criações passadas.
E com o medo como paredes...
O quanto será?
Das vezes que não fomos, acabamos sendo.
Ainda que não tenha sido, somos.
Enquanto não assumimos, estamos.
Por quanto tempo mais?
E, Sofia, se não houver mais nada?
Ainda que pareça, seja, não sei.
Não transforma a solidão em convidada amiga.
Existem novas construções com tijolos e/ou giz.
Existem tantos ainda...
E se ainda é, Sofia?
O quanto ainda será?