O nó
Escrevo pra tirar do peito o nó
Que engessa minha alma
Que me fuzila quando estou só
Que me tira a calma
Encontrei uma nova dor pra sentir
Não é fácil, às vezes tenho de mentir
Pra parecer bem
E esquecer da parte de mim que estou sem
Escrevo pra não me afogar
Pois a água que moveu o moinho volta
Rasgando o rio, não me deixando nadar
Me lembrando que estou sem sua escolta
Até quando irá durar
Quando o vento irá parar de te trazer
Quando conseguirei apenas lembrar
Quando porei meus pés no chão
E sentir que irei seguir com você
Não solta da minha mão
Ainda estou desenrolando esse nó