Cristal: uma poesia ao jamais

Não atirem em todos os peitos!

Temos amor e provocamos efeitos

Não caiamos no conto da desolação

Enquanto chovem faíscas de explosão

Sejamos discretos, mas proponhamos

A inspiração como romanceado nos choques

Naqueles em que o abalo não se mendiga

E que ainda diga que tem parti de ti

Levamos sempre uma parte de ti

Para adornar-te com o silencio quando partir

Temos parte de ti, nobre Cristal

Agora leve teu chumbo à Mefedrona.

Não. Não. Não… Não seja insuportável!

O sonho de guerra não era ser posse dela

Não deixe jorrar sangue do coração

Enquanto chovem faíscas de explosão

Longe demais... longe demais e perigoso

Vá longe demais e entregue o silogismo.

Pois estas palavras são para qualquer um de nós

Pela memória das batalhas que passamos a sós.

Não, não, Fantasia, não era hora

Pretendíamos fosse uma poesia para nunca

Não, não, sonho de guerra, posse de guerra

Nos fora quista uma poesia ao jamais.