escrevendo os prantos

Ao escrever, descrevo meus prantos

Só os instintos permanecem ,se foi em vão

exploro caminhos aberto entre o céu e inferno

céu de amores desencontrados e

inferno de noites na solidão

soberano inquieto esse ser se entrega

Entrega ao paradigma de não ter lutado mais...e mais

Afirmei que não passaria a vida em brancas nuvens

Afirmei...

Ainda que de mínimas esperanças eu viva

Não calarei minha voz

Ao passar dos dias, farei com que a ilusão não morra

permanecerá viva, até que se findem os sonhos

Quando então se apagarão as luzes, e o espetáculo terá um fim

Quem sabe irei ao encontro do imponderável e pedir

Por você, Só por você...

Escrever de novo.