Quanto da dor nos podemos suportar?
Quanto da dor nos podemos suportar?
Entre surtos, porres e luxuria
Caminha minha vida,
Eu sou um misero mortal
Imortal em poesias mal feitas!
Incompetente em ser hipócrita,
Eu sou um miserável viciado
Nessa falta que você tem feito...
E Deus é um pai perverso,
Deu pra mim um papai alcoolotra
E uma mamãe drogada...
E quando me disseram
A semente não cai longe do pé
Eu acreditei, me droguei...
Bebi e te matei!
Pantera abandonaste teu lobo
Vomitando dor no fundo do poço!
Eu to louco, chorando,
Implorando que a morte me mate
E que assim seja consagrado
Minha passagem de ida
Sem volta do eterno inferno!
E que assim seja,
Um verso de dor,
Mais um dia sem amor!
Eu morrendo mais uma vez
Longe de você!