O pulo de Jovino
Um dia serei verdadeiramente teu?
Para ter seu olhar novamente, devo transformar meu leito o fundo do costeiro?
Ou querer que esse meu grito que não te alcança transpasse a lenda?
Mesmo dedicando minha vida, desse meu jeito xucro, não chegava aos pés daquela existência, mágica
Havia um funeral no meu corpo
Quando tive a certeza que nunca seria o teu rei
Nas manhã de maresia, no partir ao alto mar eu sofria, pura desolação, vela rasgada
Sempre tiveste em tuas mãos meu coração
E agora, esse teu desejo fez de mim a vítima da lenda
Se me tornar pedra escura, sendo um com o mar, talvez seja meu assobia de prata que ouças
Nas noites de lua cheia