morrer ontem pra não acordar amanhã
fechar os olhos e encontrar algo
jamais visto até pelos índios
mais sábios da tribo.
a satisfação de um solene sentimento
se esbarrando contra um corpo
imóvel.
a vida esmaga, é verdade. e quem
se fode é a pureza; a inocência da
criatura. afogada na própria
destruição, e perdendo a animação
em até mesmo ser buscada em casa
para os campos onde a liberdade é
colocada em prática.
deveríamos andar mais,
deveríamos prestar mais atenção nas
palavras que o próximo discursa,
deveríamos respirar fundo duas, três,
quatro vezes por dia, sendo uma antes
de dormir,
deveríamos ter na ponta de nossas
línguas
todo e qualquer sentimento que tentamos
passar para o ouvido do próximo, para a
alma do próximo.
e deveríamos piscar menos.
os dias tem passado rápido
e os anos nada mais são do
que sombras de uma civilização
esquecida.
porque o arrependimento só nasce
quando as flores são jogadas nos
túmulos.
e tudo o que sobra são as lágrimas
que somente os ventos se importam.
que somente os ventos secam.
fechar os olhos e encontrar algo
jamais visto até pelos índios
mais sábios da tribo.
a satisfação de um solene sentimento
se esbarrando contra um corpo
imóvel.
a vida esmaga, é verdade. e quem
se fode é a pureza; a inocência da
criatura. afogada na própria
destruição, e perdendo a animação
em até mesmo ser buscada em casa
para os campos onde a liberdade é
colocada em prática.
deveríamos andar mais,
deveríamos prestar mais atenção nas
palavras que o próximo discursa,
deveríamos respirar fundo duas, três,
quatro vezes por dia, sendo uma antes
de dormir,
deveríamos ter na ponta de nossas
línguas
todo e qualquer sentimento que tentamos
passar para o ouvido do próximo, para a
alma do próximo.
e deveríamos piscar menos.
os dias tem passado rápido
e os anos nada mais são do
que sombras de uma civilização
esquecida.
porque o arrependimento só nasce
quando as flores são jogadas nos
túmulos.
e tudo o que sobra são as lágrimas
que somente os ventos se importam.
que somente os ventos secam.