Uma noite de cão
Numa noite de agonia
Nada restou da boa companhia
Só o companheiros versos
E rimas sem graça da triste poesia
Saudade, insônia, melancolia
E a esperança de um novo dia
A fome na alma mina a calma
A fome do corpo me faz meio louco
Filmes e flashs repetem-se na mente
Estressada, amargurada, doente
Palavras duras saem inconsequente
Das pontas dos dedos, num breve repente.
Depois da anestesia, com a cabeça fria
Só o triste lamento do arrependimento
E o sonho que letras e folhas virtuais
Também possam ser levadas pelo vento.