à míngua
Conversando com a mudez das horas...
em telas que colorem e agiganta o vazio...
onde mora o medo...
onde grita alguma dor,
às vezes...
a ouvir a voz da consciência
que como enxurrada encharca de realidade o horizonte...
aos poucos abre os olhos, cada dia,
na expectativa de luz nas frestas dos pensamentos
que se fizeram novelos e nós...
Há dias de palavras mudas...quietas...
porque dói dizer ...
à espera da cura