no frio atrás da porta do quarto
das sombras de ontem
pouco ou nada a recolher;
marrom foram as lembranças garganta abaixo
e sempre o hiato, daqueles cigarros que nunca vi queimar...
por hora, o portão parece não mais fechado
mas sair do cômodo ainda estremesse a alma
numa mistura de caos com tédio,
e armas de fogo sem gatilho.
ingênuas derrotas de ilhas oceânicas
contra águas de chuvas salobras
que descortinam o tosco e cinza das rochas
feito bárbaros no inverno gelado do teu olhar.