Olhos de Orvalhos
E olho a noite com olhos de orvalhos
Enfeitando a grama molhando meus pés
Já totalmente inseguros dos passos
Guardei no silencio a força de um abraço
Sendo por fim o último, sem fim de tanto
Ser o último, a morte do amor é semelhante
A morte da vida, que se vela, que se chora
Que se enterra e segue...
Às vezes sem ao menos uma despedida
Ao acaso tudo pode ser, basta querer
O sol brilha, independente de onde
Estamos, de quem somos até...
E minh’alma se fere nestas linhas que
Escrevo, no amago chora a falta da fé
Das cartas não lidas, nem pressentidas
Sequer, nos momentos da despedida...
O tempo da ausência foi tão sofrido
Pelo que me resta de proveito é olhar
E ver a vida passar sem mim. E sentir
O vento levar partes do meu ser
E como poeira me faz, e o cair da chuva
Me lança no chão. E passo a morrer
Lenta e tristemente, quando te olho e
Não me vejo dentro do seu coração.
E olho a noite com olhos de orvalhos
Enfeitando a grama molhando meus pés
Já totalmente inseguros dos passos
Guardei no silencio a força de um abraço
Sendo por fim o último, sem fim de tanto
Ser o último, a morte do amor é semelhante
A morte da vida, que se vela, que se chora
Que se enterra e segue...
Às vezes sem ao menos uma despedida
Ao acaso tudo pode ser, basta querer
O sol brilha, independente de onde
Estamos, de quem somos até...
E minh’alma se fere nestas linhas que
Escrevo, no amago chora a falta da fé
Das cartas não lidas, nem pressentidas
Sequer, nos momentos da despedida...
O tempo da ausência foi tão sofrido
Pelo que me resta de proveito é olhar
E ver a vida passar sem mim. E sentir
O vento levar partes do meu ser
E como poeira me faz, e o cair da chuva
Me lança no chão. E passo a morrer
Lenta e tristemente, quando te olho e
Não me vejo dentro do seu coração.