CHORO
Choro
Viaja alma ao longo
Dos anos idas e vindas
De uma épica história
Da minha vida
Intensa na busca dos sentimento importantes
Todavia em fuga das frivolidades
Encontradas em Almas perdidas
Choro derrama no mar
Dos meus olhos lágrimas
De tanta gente fria perdida em busca de vitória
Em batalhas perdidas por coisas fúteis
Vejo com tristeza essas pobres criaturas nua e transparentes
Sem valores reais
Onde o vazio as devoram
Por uma busca incansável
De coisas que nada lhes
evoluem
Nesse processo in vitta
Derramam suas energias
Em volúpia prazeres efêmeros
Muito mesmo obscenos
Mesmo quando se expressão
Não conseguem falar nada
Que venha do coração
Nenhuma retórica as constrói
Murmuram palavras
Numa bagunça linguística
Quem nem mesmo os
Iguais interligam- se pelas entrelinhas
São mesmo perdidos
Pobres almas confusas
Confundidas pelos caminhos
Mal traçados por suas confusas escolhas nesta vida....
Ricardo do Lago Matos