O Vento Sacode os Rascunhos
Queria um emprego dos sonhos para mim;
na verdade, qualquer emprego, um qualquer.
Um que me dê sustento e solidão e me
jogue para fora do mundo, das preocupações.
Esquecido. Como cansa a busca, que não é.
Agora eu seja só o Velho perdedor de amanhã,
ignorado,
cansado e cujas disputas enfraqueceram o coração;
liberar a carga, esquecer os pesos,
as curvas e definições, a suposição da sorte.
Escrever com as maiúsculas dá dimensão de minha importância;
minúsculas são para o herói, forte.
As três décadas e quatro anos e a montanha
e o alpinista num banquete de neve;
ignora o ar abaixo e cospe nas nuvens.
Bebemos a saliva dele como se fosse chuva,
e a grama cresce nisso,
e o vento sacode os rascunhos.