Um dia meio estranho
Meio dia ou inteiro...
Acabou a tinta
Está vazio o tinteiro,
Quiçá, de vazio,
O tinteiro está cheio....
Ah, como se pinta
Um dia ao meio,
Uma história de negoceios,
E, uma farsa sem galanteios...
Se tem papel e não tem tinta,
Se tem uma história ao meio,
Eu creio...
Nesse dia meio estranho
Acordei inteiramente estranha
E um gosto de passado
Amargou meu paladar...
Meu corpo arrefecido
Meio acordado, meio dormido
Dispensou se levantar
Meus olhos meio abertos
Se negaram enxergar
E meus ouvidos,
Ensurdecidos... estranhamente,
Esqueceram de acordar....
Que dia meio estranho
Eu de novo a passar...
Que sina descabida
Uma história destruída
Quantas vezes eu terei que recontar?
Se era chumbo,
Hoje estanho,
Estranho... pouco importa o metal,
Dói da mesma forma
A ditadura disfarçada retomando o lugar...
Que dia meio estranho,
Já vivi, já sofri e sei, vou chorar...
Meio dia ou inteiro...
Acabou a tinta
Está vazio o tinteiro,
Quiçá, de vazio,
O tinteiro está cheio....
Ah, como se pinta
Um dia ao meio,
Uma história de negoceios,
E, uma farsa sem galanteios...
Se tem papel e não tem tinta,
Se tem uma história ao meio,
Eu creio...
Nesse dia meio estranho
Acordei inteiramente estranha
E um gosto de passado
Amargou meu paladar...
Meu corpo arrefecido
Meio acordado, meio dormido
Dispensou se levantar
Meus olhos meio abertos
Se negaram enxergar
E meus ouvidos,
Ensurdecidos... estranhamente,
Esqueceram de acordar....
Que dia meio estranho
Eu de novo a passar...
Que sina descabida
Uma história destruída
Quantas vezes eu terei que recontar?
Se era chumbo,
Hoje estanho,
Estranho... pouco importa o metal,
Dói da mesma forma
A ditadura disfarçada retomando o lugar...
Que dia meio estranho,
Já vivi, já sofri e sei, vou chorar...