Gente esquecida

Gente esquecida

Diante de Tudo pelas veredas dessa vida

Ele em Passos curtos cansados

Quase moribundo continua

Mas não se entrega contabiliza os tropeços os machucados

Que traz no corpo já decadente

Enfraquecido dessa lida

Tanta luta muitos planos

Ora sonhos agora desenganos

Pesadelos que já naquela mente

Se faz presente por toda uma vida

Eternidade que o consente

Pra seguir com tamanha dor

Que se estende por todo corpo

Ora na alma ora na mente

Das coisas carrega triste sina

De descansar sobre as pedras

Que ele mesmo as carrega

Juntando-as  com outras lhe servira como  sepultura pra sua própria renascença

O que outrora fora um corpo viril

Hoje não passa de massa espremida e ressequida

Não teme à morte

Nem mesmo à sorte que se confunde

Com  o acordar de mais um dia

Debaixo daquele sol

Nessa vereda da sua vida

Sempre ressequida

Pra esse triste espetáculo da vida

És mesmo vida tanto sofrer e padecer

Mais se alegrar quando deitar

E acordar ouvindo às gotas

Daquela chuva cair

Ao longe naquela terra

Tão ressequida

Traz esperança aos olhos

Cheios de lágrimas daquele moço

Que não se entrega

Corre pega às sementes e sua enxada

Sucando à terra já quase morta

Mais tem certeza que mesmo

Naquela pobreza cultivara

Os frutos de sua carne

Aos céus agradece por cada gota

Da preciosa chuva manhosa

Que deita na terra trazendo

À vida aquela terra

Daquele povo o minha gente

Desse país tão poderoso

Mais daquela jeito humilde

Tão esquecida....

Por: Ricardo do lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 29/08/2016
Reeditado em 21/03/2017
Código do texto: T5743414
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