A arte agreste da dor de viver

Folhas amarelas secas ao chão vermelho

folhas espalhadas pelo vento transparente

que oscilam as copas verdes das árvores

em contraste com o céu azul nublado mortal.

As lágrimas da raça humana desumana inerte

as lágrimas vermelha do sangue das desilusões

pulsadas pela dor de olhar o infinito e não ver

o amarelo-ouro do sol contemplado pela imortalidade.

O vento transparente alisa meus cabelos

e me dá a crença de pensar que eu faço parte

dessa copiosa e devastadora raça dos homens

que matam e se matam e fazem suas histórias

Seus pesadelos íntimos e gladiados pelas fantasias

de acharem que a vida é um palco encenando uma peça

que contam dramas épicos de tristes poemas de amor

e paixões afloradas de sangue, dor e maldades.

Folhas secas amarelas voam com o bailar dos ventos

que desaparecem nas copas verdes das árvores

que sombreiam as almas inocentes dos seres que não

sabiam que viver é uma dor dilacerada de trágica.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 28/08/2016
Reeditado em 28/08/2016
Código do texto: T5742284
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