EPÍLOGO
Foi tudo em vão. Nessa noite os pingos
Da chuva descem do céu
Para morrer no asfalto do teu coração.
Trago as ruas sombrias no olhar.Os teus
Impropérios proferidos a luz do luar,
Enquanto observo teu revólver disparar
A mágoa que vai nos matar.
O ar pesa diante dos segundos que antecedem
O fim.Coleciono mais uma frustração para
Maltratar as paixões que virão.
E assim,embebidos pela decepção
Enchemos o pulmão de ar e damos adeus para
O breu que revestia o teu mundo e o meu.