Lágrimas avermelhadas...

 

Olhos não vêem mais com nitidez, agora só há neblina...

Cada impulso, de dor, emerge em dor constante...

Não consigo contê-las', caem como correntezas...

Tua clareza límpida não és mais visível...

Agora, um leve tom avermelhado mistura-se...

Elas caem constantemente...

Com elas, estrondosos gritos...

O desespero reside neste corpo...

Corpo que abriga inconvenientes lágrimas...

Avermelhadas...

 

Gildênio Fernandes

 

Gildênio Assis
Enviado por Gildênio Assis em 20/07/2007
Código do texto: T573107
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