Minha despedida
Minha despedida
A claridade, já nem a vejo...
Somente a escuridão de meu coração
A explosão de minha dor
Jorra larvas de sangue.
Nesse dia,
Só vejo noite,... Trevas...
A morte ronda-me
Preparada para apunhalar-me, ao peito.
Essa dor já é imensa
Já ouço a fúnebre cantiga
Em coro, cantada por todos
Embalada pelo som da despedida.
A saudade já é bem grande
De todos os nossos momentos
Mas será melhor que isso logo acabe...
E assim, despedindo-me de todos
Declaro minha MORTE!
(Santarém-pará, 19/07/07) 10h55
Andrew de Castro