RUÍNAS

A infância retirada do olhar,
O poético afã de transcender,
Ter direito à existência, sonhar,
Com um lúdico amanhecer...

O ser é produto do meio, dizem,
Então, não há sonhos, serei, tecerei ruínas,
Com toda estranheza que alma tem.

De pai pra filho, infausto sentido,
Ir sem querer, destruir, ser destruído.

E crer que a hostilidade, é uma obra divina.