Elegia a Maria lusitana

Maria, não olhe para o mar

Teu homem se foi pra não mais voltar

Teu campo te espera vai sulcar a terra

Tu que depois de tantos anos

Nunca esqueceu-se de rezar

Pede pro teu São Sebastião

A bandeira para te consagrar

O reino antigo

terras de Portugal

Mandaste homens

impávidos em suas naus

Conquistar a fortuna

Em alvarengas soturnas

No centro da america imperial

Zelando por seus mortos

Maria não sonha com louros

Esquece teus grandes amores

Naufragados em águas de Portugal

Lembra-se como filha da conquista

A tristeza duradoura de encontrar-se ábdita

Portugal não era um sonho distante

Épica historia de seus amantes

Feito a Coroa Britanica

Que sobre o mar lusitano

Se fez soberano

Pelo bloqueio do batalhão Francês

Napoleão impusera suas leis

Maria viúva e honrada

precipitou-se feito D. João

Sobre o mar da nação

Não foi de Preta, Nina ou Santa Maria

Foi sobre a estirpe marinha

Para junto de seus mortos

Para junto de seus reis

No fundo do mar português

Victor Leonardo
Enviado por Victor Leonardo em 24/07/2016
Reeditado em 30/07/2016
Código do texto: T5707675
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