Elegia a Maria lusitana
Maria, não olhe para o mar
Teu homem se foi pra não mais voltar
Teu campo te espera vai sulcar a terra
Tu que depois de tantos anos
Nunca esqueceu-se de rezar
Pede pro teu São Sebastião
A bandeira para te consagrar
O reino antigo
terras de Portugal
Mandaste homens
impávidos em suas naus
Conquistar a fortuna
Em alvarengas soturnas
No centro da america imperial
Zelando por seus mortos
Maria não sonha com louros
Esquece teus grandes amores
Naufragados em águas de Portugal
Lembra-se como filha da conquista
A tristeza duradoura de encontrar-se ábdita
Portugal não era um sonho distante
Épica historia de seus amantes
Feito a Coroa Britanica
Que sobre o mar lusitano
Se fez soberano
Pelo bloqueio do batalhão Francês
Napoleão impusera suas leis
Maria viúva e honrada
precipitou-se feito D. João
Sobre o mar da nação
Não foi de Preta, Nina ou Santa Maria
Foi sobre a estirpe marinha
Para junto de seus mortos
Para junto de seus reis
No fundo do mar português