MÃOS PÁLIDAS
Gritei na profunda noite
Ajude-me, implorei
Lamurias estridentes ouvi
Saudades de dor exaltei
Foi-se então meu pranto
Uma alma sequer tem aqui
Escondendo o que não entendem
Em lágrimas me recolhi
Vejo agora levantar-se
A sombra de um jovem a sorrir
Estendendo sua mão pálida
Me chamando para partir.
Vi que não estava sozinho
Por entre as rochas, os seus.
Na escrupulosa caverna cuspi
Sangue de um breve Adeus.