poeta

Uma canção triste na madrugada,

um boêmio que chora na calçada

sua tristeza ao som do pinho

e como ave que perdeu o ninho

canta pras noites sua saudade.

Um poeta sem pouso, sem caminho

na triste sina dos sonhadores

que chora pelos bares seus amores.

Chore poeta que lua é sua amante,

Deusa dos errantes, musa dos apaixonados.

Texto II - sarau poético II