INDIFERENÇA

Apareço, desapareço

me entranho diante

do estranho.

emudeço perante

as palavras

torrenciais

Encafuo-me

diante de olhares

vazios, frios,

obscuros.

Me sufoco, não

suporto as

presenças que

me dispensam

Me embriago

na musica para

fugir do REAL

INSUPORTÁVEL

Meu recanto é

o meu nada, pois

não tenho como

fugir do inevitável,

O VAZIO.

Tudo é tão disponível

e tão evasivo

O tempo é o meu

carrasco,estou

um fiasco.

O espaço está

cheio de GENTE,

mas tão INDIFERENTE

inclemente
Enviado por inclemente em 12/07/2016
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