INDIFERENÇA
Apareço, desapareço
me entranho diante
do estranho.
emudeço perante
as palavras
torrenciais
Encafuo-me
diante de olhares
vazios, frios,
obscuros.
Me sufoco, não
suporto as
presenças que
me dispensam
Me embriago
na musica para
fugir do REAL
INSUPORTÁVEL
Meu recanto é
o meu nada, pois
não tenho como
fugir do inevitável,
O VAZIO.
Tudo é tão disponível
e tão evasivo
O tempo é o meu
carrasco,estou
um fiasco.
O espaço está
cheio de GENTE,
mas tão INDIFERENTE