Raízes...
Talvez, tu estejas fugindo de mim,
Por achares que dessa forma,
Não me machucará tanto assim...
Talvez, tu estejas tão indiferente
Por achares que desse jeito,
Evitarás meu pranto, meu sofrimento
E aos poucos,
Esvaziando de meu coração
Toda dor e lamento,
Acabarei por desistir de ti...
Ah, que ledo engano o teu,
Nada é tão simples assim...
Tua ausência,
Não só me fere o peito,
Como também atormenta-me a alma,
Tirando de meu corpo,
Toda aquela paz, serenidade e calma,
Que um dia plantastes dentro de mim...
Querer agora,
Depois de tudo o que vivemos,
Depois de tudo o que sentimos
E do que fomos,
Que eu simplesmente me acostume
Com tua ausência,
Ou que não sofra
Com toda essa tua frieza,
É fazer com que
Com uma única e brusca ruptura,
Tu sejas arrancando de meus braços,
Desatando de uma só vez,
Todo aquele laço
Que por tanto tempo nos uniu...
E depois,
Como se ainda fosse pouco,
Sem nenhuma compaixão
E com tuas próprias mãos,
Viesses extirpando minhas flores,
Minhas folhas, meu caule
E por não conseguires
Arrancar ainda mais profundamente,
Deixastes-me sozinha, sangrando,
Totalmente oca, quase vazia,
Somente com tua raiz viva
E dilacerando tudo dentro de mim...
Talvez, tu estejas fugindo de mim,
Por achares que dessa forma,
Não me machucará tanto assim...
Talvez, tu estejas tão indiferente
Por achares que desse jeito,
Evitarás meu pranto, meu sofrimento
E aos poucos,
Esvaziando de meu coração
Toda dor e lamento,
Acabarei por desistir de ti...
Ah, que ledo engano o teu,
Nada é tão simples assim...
Tua ausência,
Não só me fere o peito,
Como também atormenta-me a alma,
Tirando de meu corpo,
Toda aquela paz, serenidade e calma,
Que um dia plantastes dentro de mim...
Querer agora,
Depois de tudo o que vivemos,
Depois de tudo o que sentimos
E do que fomos,
Que eu simplesmente me acostume
Com tua ausência,
Ou que não sofra
Com toda essa tua frieza,
É fazer com que
Com uma única e brusca ruptura,
Tu sejas arrancando de meus braços,
Desatando de uma só vez,
Todo aquele laço
Que por tanto tempo nos uniu...
E depois,
Como se ainda fosse pouco,
Sem nenhuma compaixão
E com tuas próprias mãos,
Viesses extirpando minhas flores,
Minhas folhas, meu caule
E por não conseguires
Arrancar ainda mais profundamente,
Deixastes-me sozinha, sangrando,
Totalmente oca, quase vazia,
Somente com tua raiz viva
E dilacerando tudo dentro de mim...