Era a vez um Jardim
A solidão cresce como uma erva trepadeira e ervas daninhas que invadem os secretos jardins de meus ancestrais. Sufoca e mata aos poucos a beleza que um dia brotou depois das fortes chuvas. Não há mais rosas, não há mais árvores floridas e campos verdejantes. Não, não há. Tudo se esvaiu partindo, quebrando toda a harmonia e paz. Agora reina vitorioso, cheio de soberba e tirania, o silêncio que ecoa o canto de todas as minhas tristezas e fracassos.
Não restaram nem mesmo as boas recordações. Aquelas boas e velhas recordações.