O Vira Lata

Totó não tem morada,

Vive pela via publica,

Ele pede com o olhar,

A quem mastiga em pé na rua.

Sobras de cachorro quente,

De pastel e de sanduba.

E também virando o lixo,

Às vezes encontra o que procura.

A noite sob as marquises,

Num intenso frio que gera angustia,

Totó não tem abrigo,

Sente o vento da madruga,

Dorme na calçada fria,

Sem agasalho e cobertura.

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 27/06/2016
Reeditado em 24/02/2017
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