Quem sabe...
Um dia, talvez... Eu me torne forte o bastante para me livrar das correntes.
E neste dia, quem sabe, você se torne forte o bastante para me libertar.
A prisão está em nossos corações, mas perdi as chaves das algemas.
Doce coração feito de sonhos... Padeço em meu desespero
E cresço neste mar de confusões, a tormenta nunca fora tão tentadora...
Abaixo apenas o calor do vazio. Acima... Apenas meu próprio mar de emoções, corrompidas, destinadas...
Sofridas e esquecidas...
Me torno sublime ao brilho de cada lua... E queimo a cada nova lágrima.
Criei um mundo que não posso controlar, mas um dia, quem sabe... Eu aprenda a voar...
Sem matar-me pelo prazer ignorante e egoísta da minha existência.