A morte e o poeta
Anda, poeta, tua hora é chegada!
Diz, com escárnio, a morte a sorrir
Larga da pena e da papelada
Tens nessa vida um ato a cumprir!
Pois aos viventes é esperada
A hora triste do seu final
Então desiste dessa empreitada
Dê-me sua mão, caro mortal!
Eu não me entrego! Oh, morte terna!
Eu canto a vida sendo profeta
E minha arte renascerá...
Toda poesia é sempre eterna
Se hoje morro, morre um poeta
E nem a morte me vencerá!
* Imagem. Death and Life. Gustav Klint.
Anda, poeta, tua hora é chegada!
Diz, com escárnio, a morte a sorrir
Larga da pena e da papelada
Tens nessa vida um ato a cumprir!
Pois aos viventes é esperada
A hora triste do seu final
Então desiste dessa empreitada
Dê-me sua mão, caro mortal!
Eu não me entrego! Oh, morte terna!
Eu canto a vida sendo profeta
E minha arte renascerá...
Toda poesia é sempre eterna
Se hoje morro, morre um poeta
E nem a morte me vencerá!
* Imagem. Death and Life. Gustav Klint.