“POETISA”
Noite adentro,
a cidade dorme,
ninguém ouve o lamento
de uma triste poetisa,
enjaulada na poesia
e na fantasia,
traduz nos versos seus
sua agonia...
Lágrimas teimosas
lavam-lhe o rosto,
alivia a alma por segundos,
mas lá fora a noite é escura
e a poesia obscurece
e se esconde no furor do mundo...
Mas enquanto o dia dorme
e a noite que domina
faz das rimas seu delírio,
seu sonhar em vão...
(imagem do google)